domingo, 10 de janeiro de 2016

First Real Post VII - Frankly, My Dear, I Give A Dam!

Frankly, My Dear, I Give A Dam! by Margarida

Cresci a ler Disney e Marvel e revistas semelhantes em português do Brasil. Sei, também, que a adaptação do Homem-Aranha brasileiro para o nosso português tirou-lhe a piada toda. (…)
Este ano, entra em vigor o novo acordo ortográfico. (…)
Há 32 anos, ensinaram-me a escrever em português de Portugal, não em português do Brasil. Não sou linguista, historiadora, escritora, mas a minha Língua é a minha identidade, é a Língua do meu País, única, que me permite afirmar “sou portuguesa”. A minha língua, sem sotaque, não é alegre, não é cantante. E depois?
Eu sou portuguesa, com orgulho, e neste blogue a única certeza que tenho é que continuarei a escrever como sempre escrevi.

É Um Fato Que Nem Todos Cumpriram O Pato by Neko-Chan

A Língua Portuguesa, já por si difícil de estudar, tem por país uma grafia um pouco díspar. Para torná-la um pouco mais universal, os países falantes em Português decidiram criar um Acordo Ortográfico. Claro que Portugal, como país “proguessista” que é, foi o primeiro a adotá-lo. Já seguiu Cabo Verde e o Brasil. Eu, no início, reclamei feito Velho do Restelo. Porque tinha de mudar a forma como escrevia, porque era um ataque ao Português de Portugal. Mas não é assim tão difícil. Claro que sempre falei “pacto” e “facto” e não parece que Egito seja da mesma família de egípcio. São umas moléstias, mas quem não as tem!? Se não fosse o Acordo Ortográfico de 1911, ainda escreveríamos assim: “É prohibido collocar cartazes e annuncios em todo o edificio d'esta ordem.” Pode ser que assim haja melhor notas a Português.

Para veres a concepção visual, visita isto.

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